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Mais velocidade, conteúdo e negócios.
A banda larga ganha espaço As operados fixas e móveis acreditam na demanda, jogam suas fichas e prometem resultados. A indústria faz tudo para acompanhar o esforço de atualização tecnológica, com novos produtos e soluções que vão gerar maior rentabilidade para seus clientes. Para alguns executivos, 2003 será animador.
por Wanise Ferreira
A velocidade já não é mais o único atrativo. As pessoas estão sendo cada vez mais exigentes e analisam muito bem o custo/benefício do contrato de um acesso banda larga para a Internet. No entanto, essa cada vez mais criteriosa escolha não se reflete em queda de demanda. Ao contrário, esse segmento se prepara para, no próximo ano, começar a colher os frutos dos investimentos em tecnologia e divulgação dos novos serviços. No mínimo, prevêem analistas, serão investidos de US$ 700 milhões a US$ 1 bilhão nesse mercado. As operadoras móveis, por sua vez, não querem ficar atrás e partem para a geração 2,5 móvel, oferecendo maior velocidade de dados para o usuário que precisa estar conectado com segurança e a uma razóavel velocidade de transmissão o tempo todo. O Brasil desponta como uma das regiões que poderá oferecer melhor oportunidades para a tecnologia avançada de voz e dados móveis.
O otimismo das concessionárias de telefonia fixa e das operadoras celulares já reflete na indústria. Os fornecedores já trabalham com a nova evolução do xDSL, voltados para o padrão Ethernet. Mas, além dos sistemas, querem aproveitar também as grandes chances que vêem no mercado de desenvolvimento de conteúdo e já falam em venda de pacotes integrados.
Na indústria de sistemas celulares, o que se quer é rapidez na apresentação de soluções que, há algum tempo, vinham sendo sinalizadas.
Os fornecedores de equipamentos com o padrão CDMA, que acabaram de vender o 1xRTT, estão ansiosos para implantar, aqui, o 1xEV-DO, considerado a terceira geração. Já os que comercializam o sistema GSM voltaram a oferecer o EDGE, sistema de evolução desse padrão que atende também as operadoras de TDMA.
Depois de uma longa novela, a Anatel liberou o edital de licitação do uso das freqüências 3,5 GHz e 10 GHz, que vão permitir aos operadores oferecer maior velocidade nos sistemas wireless ponto-multiponto.
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